Lobão sempre foi essencialmente um revolucionário. Um artista que utiliza da sua musicalidade para estar em posição de discussão de valores, regras e paradigmas encrostados na sociedade, normalmente posições contrárias a tudo isso. Consegue, na interpretação de suas músicas, mostrar seus anseios e agonias de uma forma muito transparente. Ele transpira insatisfação.
O último CD (também DVD) lançado foi o Acústico MTV,em 2007, sucesso de público e crítica. Foi na mesma época que recebeu um convite para substituir o apresentador Cazé no programa Debate MTV, por indicação do próprio. Entrou por acaso, era para ser somente 3 meses, mas o programa teve um enorme sucesso e continua até hoje na emissora, com a apresentação de Lobão, que também participa fazendo as pautas e dando opiniões.
Quanto a ser encrenqueiro ou polêmico, afirma, em entrevista ao site pernambucobeat, que só se dá ao direito de ter suas convicções e que no país da fofoca a opinião ainda é um tabu. Disse ainda: "Eu não quero ser lembrado porque fiz uma determinada música, eu espero ser lembrado por ter um trabalho e uma história consistentes, insistentes, contínuos, sobreviventes e por ser um homem vivendo livre e soberano a desprezar todas as espectativas contrárias, simplismente por fazer aquilo que quer e que gosta."
Ao participar do Fórum de Letras de Ouro Preto deixou sua marca, dando, como é de costume, declarações bastante polêmicas. Entre as coisas que disse, mencionou Chico Buarque como um cantor que faz música anêmica, sem energia, sem vivacidade. Ainda disse: "A Bossa Nova é a mesma coisa, uma música easy listening, que toca em loja de departamento quando a gente vai comprar alguma meia."
Veja o Vídeo de Lobão falando sobre nacionalidade e bossa nova, no MTV Pública:
terça-feira, 18 de novembro de 2008
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